Empresário é preso acusado de assassinar amante grávida após tentativa de aborto forçado

Gazeta Rondônia
01/05/2025 17h00 - Atualizado há 17 horas

Em um caso que chocou o interior do Paraná, novos detalhes emergem sobre a morte de Jackeline Liliane dos Santos, 28 anos, encontrada sem vida no último sábado (26) no Salto das Orquídeas, em Sapopema. De acordo com depoimento exclusivo da mãe da vítima à polícia, o principal suspeito do crime, Marcione Souza de Oliveira, 44 anos, teria tentado forçar um aborto uma semana antes do assassinato.

Viviane da Cruz, mãe de Jackeline, revelou às autoridades que sua filha havia detectado um "gosto estranho" em seu refrigerante dias antes do crime. Após a ingestão da bebida, a jovem apresentou sonolência intensa, dores e sangramento, sintomas compatíveis com a ingestão de substâncias abortivas.

O relacionamento entre Jackeline e Marcione, que durava aproximadamente dois anos, era extraconjugal - ele é casado e pai de três filhos. A situação se complicou quando a vítima descobriu a gravidez, momento em que, segundo relatos, o comportamento do suspeito mudou drasticamente.

Jackeline, que já era mãe de duas crianças de 4 e 6 anos de outro relacionamento, enfrentou forte resistência do suspeito quanto à gravidez. "Vai tirar né?", teria sido a primeira reação de Marcione ao saber da gestação, conforme relatado pela mãe da vítima.

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Circunstâncias suspeitas

O crime ocorreu durante uma caminhada em trilha, onde o casal estava acompanhado por outros dois amigos. Em determinado momento, Jackeline e Marcione se afastaram do grupo, e logo depois a jovem foi encontrada morta próxima a um paredão de pedras.

Uma testemunha que estava presente no dia relatou comportamento suspeito do acusado: "Ele chorava, fingia que chorava, porque não saía uma gota de lágrima", afirmou à polícia.

Marcione Souza de Oliveira encontra-se detido na Cadeia Pública de Telêmaco Borba, enquanto a Polícia Civil continua as investigações. O caso ganhou ainda mais relevância devido aos indícios de premeditação e tentativas anteriores de interromper a gravidez sem o consentimento da vítima.

Fonte: Painel Político.


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