VÍDEO: Prefeita denuncia que recebeu ameaça de morte

Gazeta Rondônia
02/05/2025 00h06 - Atualizado há 11 horas

A prefeita de Formosa (GO), Simone Ribeiro, usou as redes sociais para denunciar que sofreu uma ameaça de morte. Simone gravou um vídeo contando o caso e, na filmagem, reproduziu um áudio em que um homem aparece falando que alguém vai mandar matá-la.

O vídeo foi gravado na última terça-feira (29). Era por volta de 19h, quando a prefeita de Formosa diz que, após um dia de trabalho, recebeu “um áudio com tom de ameaças”. Na mensagem, um homem fala o seguinte:

“Essa tal de Simone Ribeiro é o demônio que chegou em Formosa, cara. Não, não dá certo, não. ‘Nego’ vai mandar matar essa mulher, porque não tem base, não.”

Após o áudio, que sugere indignação com o trabalho de Simone à frente da prefeitura, a mandatária reconheceu que ainda não conseguiu alcançar “o que essa cidade precisa”. “Mas em quatro meses de mandato, não vamos resolver mazelas de 20 anos”, contrapõe. É a primeira gestão de Simone Ribeiro, única mulher a ocupar o cargo até então.

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Em seguida, Simone falou das ameaças em si. “Eu sei que tem muita gente me ameaçando, mas eu não vou desistir”, assegurou a prefeita. “Podem fazer áudios, retaliações, podem não querer uma mulher do meu perfil aqui nessa cadeira, mas eu não vou desistir da minha missão”, cravou.

A Associação Goiana de Municípios (AGM) se manifestou sobre o caso em apoio à Simone Ribeiro. De acordo com a entidade, frases como as proferidas no áudio em questão “configuram não apenas um ataque pessoal, mas uma ameaça à democracia, ao Estado de Direito e à integridade de uma vida”.

Nota

A identidade do autor do áudio não foi revelada. Sabe-se apenas que se trata de um empresário formosense. Em nota, a defesa do suspeito disse que a mensagem é um “desabafo pessoal” e foi extraída de “uma conversa informal entre amigos”. “O empresário jamais teve, nem tem, qualquer intenção de ameaçar a prefeita”, diz o comunicado.

O advogado afirma ainda que deu explicações junto à Polícia Civil de Goiás (PCGO) e que vai tomar “medidas jurídicas cabíveis” para identificar responsáveis por uma suposta “edição do áudio”.

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Fonte: Metrópoles.


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