Três pessoas foram presas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Araguaína neste domingo (4), suspeitas de envolvimento na morte cruel de Raimunda Góis dos Santos, de 59 anos. Entre os detidos está o próprio neto da vítima. Segundo a Polícia Civil, o crime, inicialmente tratado como desaparecimento de veículo, foi rapidamente esclarecido e caracterizado como latrocínio — roubo seguido de morte.
De acordo com o delegado Breno Alves, responsável pelas investigações, a vítima passou o dia ao lado dos três suspeitos — dois adultos e um adolescente. Eles estiveram em uma chácara e em bares da cidade, onde consumiram bebidas alcoólicas. À noite, todos seguiram para a residência da mulher, localizada no setor Tocantins. A vítima entrou sozinha no imóvel, enquanto os suspeitos saíram por um breve período e retornaram com o objetivo de cometer o roubo.
Ao resistir à ação criminosa, a idosa foi brutalmente agredida. Segundo a polícia, o neto deu início aos ataques, com diversos socos na cabeça e no rosto da avó, sendo auxiliado pelos comparsas. Apesar das agressões, a vítima demonstrava afeto, dizendo ao neto o quanto o amava. Isso, no entanto, não impediu a sequência de golpes. A mulher foi amarrada, espancada e assassinada de forma cruel. Após o homicídio, o grupo trancou o corpo da vítima em um dos cômodos da casa e fugiu com seu veículo.
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Antes de deixarem o local, os criminosos obrigaram a idosa a fornecer senhas e utilizaram seu celular para fazer transferências bancárias. Durante a fuga, os suspeitos se envolveram em um acidente de trânsito na região central da cidade e abandonaram o carro.
A investigação rápida permitiu identificar os envolvidos. Um dos criminosos foi localizado em Xambioá, tentando cruzar a divisa com o estado do Pará. Os outros dois foram encontrados ainda em Araguaína. A operação teve atuação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar e da Divisão de Auxílio da DHPP.
Todos os detidos foram autuados por latrocínio. O delegado Breno Alves destacou a eficiência da investigação, que contou com imagens de câmeras de segurança e rastreamento de movimentações bancárias, possibilitando a captura dos autores em tempo hábil.
Fonte: Portal Araguaina.
