O suspeito preso no fim da manhã desta terça-feira (27), em Campo Grande (MS), acusado de assassinar mãe e bebê carbonizados, teria cometido o crime para não pagar pensão. Ele foi preso quando registrava boletim de ocorrência pelo desaparecimento da mulher e do bebê.
Já na delegacia, ele disse que cometeu o crime para não pagar pensão, como também por influência de uma mulher do bairro onde ele morava.
O homem teria ido até a 6ª delegacia para registrar o desaparecimento da mulher, quando foi preso e levado para a DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa). Câmeras de segurança da região, onde os corpos de uma mulher e um bebê foram encontrados, teriam flagrado o carro procurado pela polícia e que teria envolvimento com o crime.
Durante o flagrante, o rapaz foi questionado sobre o crime. Ele justifica que teria terminado o relacionamento porque ‘havia acabado a química entre eles’.
Conforme o delegado Mateus Crovador, que atendeu o caso, na noite de segunda (26), já foram pedidas para a empresa de segurança as imagens que mostram um carro nas imediações onde os corpos foram encontrados em chamas. Os corpos não foram identificados.
“Agora, o papiloscopista está hidratando o corpo para tentar fazer a identificação papiloscópica. Se a gente não conseguir, tem que ser feita a coleta de material genético, como a arcada dentária”, finalizou o delegado.
Um vigia que faz a segurança do local disse ao Midiamax que localizou os corpos após ver uma grande quantidade de fumaça saindo da região. Ao verificar o que estava ocorrendo, encontrou a mulher e o bebê em chamas. Ele ainda relatou que o cheiro de diesel estava muito forte.
Ainda conforme o vigia, ele teria visto uma caminhonete de cor preta na região, antes de encontrar os corpos carbonizados. Segundo o vigia, a perícia da Polícia Civil teria contestado a morte da mulher pelo fogo, dizendo que ela estaria com o pescoço quebrado.
Fonte: MídiaMaxUol.