Homem é acusado de matar namorada com ajuda de policial para não assumir relação homossexual

Gazeta Rondônia
12/07/2025 08h25 - Atualizado há 9 horas

A Polícia Civil de São Paulo prendeu dois suspeitos pelo desaparecimento da aluna trans Carmen de Oliveira Alves, 25, que foi vista com vida pela última vez em 12 de junho. O caso é investigado como feminicídio.

Segundo o delegado responsável pelo caso, os presos são o namorado de Carmen, Marcos Yuri Amorim, e o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos de Oliveira, que mantinha um suposto caso amoroso com Marcos. De acordo com a polícia, o crime foi motivado pela pressão de Carmen para Marcos para assumir o namoro, o que o suspeito não queria fazer.

Segundo o delegado, Carmen montou um “dossiê” contra o namorado, que continha elementos de supostos crimes praticados por ele, como furtos, por exemplo. A descoberta também motivou a morte. Para executar o crime, Marcos recebeu suporte do policial Roberto Carlos, com quem também mantinha um relacionamento.

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Ainda segundo a polícia, os dois já foram ouvidos e se declararam inocentes.

Aluna da Unesp segue desaparecida

Carmen Oliveira está desaparecida desde 12 de junho. Ela foi vista com vida pela última vez naquela data, após deixar o campus de Ilha Solteira da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), onde cursava zootecnia.

No dia em que sumiu, Carmen foi até a Unesp para realizar uma prova. Câmeras de segurança mostram que a estudante, após sair da faculdade, entra na casa de Yuri, mas não sai do local. Yuri mora em um assentamento em Ilha Solteira, cidade localizada a 674 km de São Paulo. O corpo de Carmen ainda não foi encontrado.

Fonte: ICL.


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