Um caso brutal e revoltante chocou moradores do bairro Primavera, no segundo distrito de Ji-Paraná, e agora ganha novos contornos após a morte da vítima.
Fábio, que teve quase 90% do corpo queimado pela própria esposa no dia 17 de agosto, não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta terça-feira (26), após 10 dias internado na UTI do Hospital Candido Rondon (HCR).
O crime aconteceu na Rua Surubim, e, segundo as primeiras informações, a esposa de Fábio teria jogado gasolina nele e ateado fogo após uma discussão intensa.
De acordo com relatos preliminares, Fábio teria ameaçado a esposa com uma faca, chegando a riscar a barriga dela, que está grávida do terceiro filho do casal. Em resposta, ela pegou um galão de gasolina, despejou o líquido inflamável sobre o companheiro e ateou fogo.
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Antes de ser entubado, Fábio gravou um vídeo, ainda consciente, negando que tenha agredido sua esposa. Ele afirmou que a discussão começou por causa de R$ 15,00, valor que se recusou a dar à mulher.
Segundo ele, esse teria sido o estopim para o ataque. Ele também relatou que a relação entre os dois era extremamente conturbada. Familiares confirmaram que ela demonstrava ciúmes extremos, chegando a impedir Fábio de trabalhar em locais com presença feminina.
Ainda segundo a família, o casal estava separado, mas ela o teria convencido a retornar alegando ter retirado uma medida protetiva, o que posteriormente se descobriu ser mentira.
Fábio justificava a reconciliação por conta das duas filhas pequenas e da gravidez em andamento.
Após passar quase 10 dias lutando pela vida, Fábio sofreu falência múltipla dos órgãos e teve sua morte confirmada. O caso, inicialmente tratado como tentativa de homicídio, agora passa a ser investigado como homicídio qualificado pela Delegacia de Homicídios de Ji-Paraná.
A suspeita fugiu com os filhos e, até o momento, seu paradeiro é desconhecido. A polícia segue em diligências e não descarta pedir apoio de outras unidades.
Fonte: Folha de Ji-Paraná.