21/08/2021 às 22h34min - Atualizada em 21/08/2021 às 22h34min

Covid: média móvel de mortes no Brasil fica abaixo de 800 após 7 meses

O indicador registra o menor número desde 6 de janeiro deste ano, quando estava em 683

Gazeta Rondônia

A média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 no Brasil caiu para 774 neste sábado (21). O índice não ficava abaixo de 800 mortes diárias há sete meses. O indicador registra o menor número desde 6 de janeiro deste ano, quando estava em 683.

Em comparação com a taxa verificada há duas semanas, houve retração de 14%, o que sinaliza estabilidade na quantidade de óbitos. Nas últimas 24 horas, foram 698 mortes em decorrência do vírus e 28.388 novos infectados notificados em todo o país. Os dados constam no mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).


No total, o Brasil já perdeu 574.209 vidas para a doença e computou 20.556.487 casos de contaminação.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

Fonte: Metrópoles - imagem ilustrativa.


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