Começaram as denúncias e relatos de pessoas que estão aproveitando a oportunidade (oportunismo) para furarem a fila da vacinação contra a COVID-19. Em Sergipe, Pernambuco, Rio de Janeiro e Amazonas já existem relatos nas Redes Sociais de prefeitos, secretários, empresários e até fotógrafos oficiais (ligados aos gabinetes das prefeituras) que receberam a vacina. Apenas 6 milhões de doses foram disponibilizadas para um país com mais de 210 milhões de habitantes. É preciso denunciar urgente !
Na semana que iniciou a vacinação contra a Covid-19, começaram a chegar relatos de pessoas furando a fila da vacinação. São mais de 210 milhões de habitantes e apenas 6 milhões de doses da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan (Coronavac), ou seja, menos de 3% do total que se necessita para atender a toda população. Infelizmente os aproveitadores estão começando a mostrar suas garras.
Há relatos em estados como Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro e Amazonas, por enquanto, que os prefeitos, secretários, empresários e até fotógrafos ligados ao gabinete da prefeitura foram vacinados "às escondidas". O Ministério Público abriu inquérito para apurar as denúncias.
Denúncia feita nas Redes Sociais contra família de empresários e políticos no Amazonas. Imagens que circulam nas redes sociais mostram um fotógrafo da Prefeitura de Jupi, no agreste do estado, na manhã desta terça, recebendo o que seria uma dose da Coronavac, imunizante do Instituto Butantan em parceira com a chinesa Sinovac. Antes da vacinação iniciar, ministros do STF, advogados e até promotores; estavam tentando também o privilégio da vacina, antes do grupo prioritário estabelecido pela ANVISA.
Não haverá a curto prazo vacina para todos. A falta de insumos e a recusa da Índia em ofertar a vacina para o Brasil ainda em janeiro, vai atrasar ainda mais que todos os brasileiros recebam a dose. O Brasil é um país geograficamente enorme (continental) e com uma população grande (mais de 210 milhões de habitantes).
Na segunda-feira o Ministério da Saúde, por meio da ANVISA e Instituto Butantan, iniciou a primeira etapa da vacinação com menos de 3% das doses necessárias. Impressionante como há pessoas que aproveitam-se dos cargos públicos afim de receberem a vacina antes daqueles que necessitam com maior urgência e brevidade. Texto: Victória Bacon