Uma mulher morreu na madrugada deste domingo (10) ao tentar impedir que seu filho de 17 anos fosse morto a tiros. O crime ocorreu em uma ocupação em um prédio em construção, no bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima tinha 35 anos.
Ela e o filho estavam em casa quando dois suspeitos foram até o local para matar o adolescente, que é suspeito de ter envolvimento com o tráfico de drogas na região. Mas a mãe dele impediu a entrada dos criminosos.
Por isso, um deles atirou em direção a ela – acertando sua cabeça – e o outro atirou para o alto. Em seguida, segundo o relato de testemunhas para a PM, eles fugiram de carro.
O Samu chegou a ser acionado, mas a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Ninguém mais se feriu.
Ainda segundo os militares, o filho da mulher tinha acabado de cumprir medida socioeducativa, e estava em liberdade havia apenas dez dias.
A polícia identificou dois suspeitos: um adolescente, de 17 anos, que teria atirado contra a mulher, e Paulo César Silva, de 36 anos, que atirou para o alto. Eles teriam praticado o crime a mando do chefe do tráfico da região, Thiago de Souza, que não foi preso.
Os policiais conseguiram localizar o adolescente suspeito de ter atirado contra a mulher. Ao fazer buscas no local onde ele estava, encontraram e apreenderam um revólver .38 com numeração raspada, dois cartuchos de munição, além de 12 pedras de crack, 15 microtubos de cocaína e a quantia de R$ 502.
O adolescente foi apreendido e o homem preso pela participação no homicídio. Outros dois homens foram presos por tráfico de drogas, porque assumiram a posse dos entorpecentes apreendidos.
Um outro suspeito, identificado como Glaudson Batista, de 34 anos, também foi preso por ter participado do homicídio. Ele é dono do carro que foi usado para os criminosos fugirem da casa da vítima, que também foi apreendido.
A Polícia Civil informou que compareceu no local com a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e a perícia oficial para fazer os primeiros levantamentos. "A investigação prossegue para a apuração das causas, das circunstâncias e da motivação do crime", diz a instituição em nota. Fonte: G1