23/10/2022 às 21h49min - Atualizada em 23/10/2022 às 21h49min

VÍDEO: Aliado de Bolsonaro, Padre Kelmon entregou armas de Roberto Jefferson à Polícia Federal neste domingo, 23

Gazeta Rondônia

O candidato derrotado à Presidência da República pelo PTB, Padre Kelmon, foi ao condomínio de Roberto Jefferson neste domingo (23), em Comendador Levy Gasparian (RJ), para negociar a rendição do ex-deputado.
 
Jefferson se entregou por volta das 19h depois de resistir à ordem de prisão emitida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e atirar e jogar granadas de efeito moral contra agentes da PF (Polícia Federal). Dois ficaram feridos.


Em vídeos postados nas redes sociais, Kelmon aparece entregando um fuzil e outro objeto não identificado a agentes da PF pelo portão da casa ao lado de Pastor Gamonal, seu vice na chapa presidencial, e outras 6 pessoas. 

Assista ao momento em que Padre Kelmon entrega as armas (1min44s).



Padre Kelmon concorreu ao Planalto pelo PTB depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrou a candidatura de Jefferson pela Lei da Ficha Limpa, em 1º de setembro, ele era vice na chapa do ex-deputado. Ele terminou a disputa em 7º lugar, com 81.129 votos (0,07%). Não foi ao 2º turno. Durante os debates para presidente, Kelmon, que é padre da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, atuou como linha auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PL).

ENTENDA O CASO
 
O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou neste domingo (23) a prisão de Roberto Jefferson em Comandador Levy Gasparian (RJ), município a 142 km do Rio de Janeiro. Ele cumpria prisão domiciliar desde janeiro de 2022 –foi preso em 13 de agosto de 2021 por ordem de Moraes depois de fazer ataques a ministros da Corte.
 
Roberto Jefferson disse que reagiu a tiros quando a Polícia Federal chegou à sua casa para prendê-lo. A ordem de prisão sucedeu um vídeo postado pela filha de Jefferson, a também ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB), em seu perfil no Twitter.
 
Nele, o petebista chama a ministra do STF Cármen Lúcia de “Bruxa de Blair”, em referência ao filme de terror lançado em 1999, e “Cármen Lúcifer”. As ofensas foram feitas por suposta “censura à Jovem Pan”. No entanto, a alusão está incorreta. O episódio que o ex-deputado relata, em que a ministra diz ser “contra a censura”, se deu no julgamento em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o voto favorável da magistrada, barrou a exibição de um documentário da produtora Brasil Paralelo.

Fonte: Poder 360.





 


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