02/01/2023 às 11h43min - Atualizada em 02/01/2023 às 11h43min

Motorista de aplicativo que participou de manifestações de bloqueio da BR 435 em Colorado do Oeste continua preso em Cerejeiras

Nos próximos dias ele deverá ser transferido para o presidio de Colorado do Oeste

Gazeta Rondônia

Um motorista de aplicativo que foi abordado e preso na praça dos pioneiros na tarde de sexta-feira (30/12) na área central, permanece preso na cadeia pública de Cerejeiras. Nos próximos dias ele deverá ser transferido para o presidio de Colorado do Oeste (RO).
 
Segundo apurado pela equipe de reportagem do portal eletrônico Gazeta Rondônia, o homem de 40 anos é morador de Cerejeiras, onde trabalha como motorista de aplicativo. Ele é acusado de participar de manifestações que bloquearam a BR 435 no município de Colorado do Oeste.

 
A ação conjunta entre o MP-RO, com apoio dos Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) e de Segurança Pública (GAESP) e as forças de segurança ocorreu na tarde desta sexta-feira feira, (30), com o objetivo desarticular associação criminosa e cumprir 3 mandados de prisão e 3 mandados de busca e apreensão.

Os presos são 2 empresários e um motorista de aplicativo, sendo 2 prisões efetuadas em Colorado do Oeste e uma em Cerejeiras. Os alvos são apontados pela investigação como lideranças de crimes apurados nesta segunda fase da Eleutéria, como constrangimentos, ameaças e incêndios provocados por manifestantes reunidos ao lado do CTG, na estrada de Colorado do Oeste.

Durante a investigação, evidenciou-se que servidores públicos da área da educação e segurança foram coagidos e ameaçados ao tentarem ingressar em Colorado do Oeste.

Testemunhas relataram que, nas manifestações contra o resultado das eleições presidenciais, mesmo pessoas com crianças que dependiam de tratamento de saúde foram impedidas e constrangidas por um grupo de manifestantes. Resta comprovado que a conduta dos investigados causou risco a saúde e ao patrimônio dos cidadãos da região.

Participaram da Operação 20 (vinte) policiais militares, civis e federais. Os agentes de segurança contaram com apoio de uma equipe do Canil da Polícia Militar.

Todo o material arrecadado será posteriormente analisado, dando continuidade às investigações, podendo identificar outros envolvidos, sobretudo, possíveis financiadores e participantes do grupo criminoso.

Crimes- Os investigados responderão, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de associação criminosa (art. 288, do Código Penal), constrangimento ilegal (art. 146, do CP) e incêndio (artigo 250, do Código Penal), cujas penas somadas podem chegar a 10 (dez) anos de reclusão.



Fase 1

A primeira fase da Operação Eleutéria ocorreu no dia 17 deste mês, também em Colorado do Oeste, numa investigação e ação conjunta entre o MPRO e a Polícia Federal, com foco na mesma associação criminosa, composta por empresários, produtores rurais e um policial militar da reserva, constituída para a prática de crimes contra a liberdade pessoal e contra as relações de consumo, entre outros. Duas pessoas foram presas, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Com informações do MPRO.


Notícias Relacionadas »
Comentários »