Com a proposta de acolher, motivar, orientar e trocar experiências entre mães de crianças e adolescentes com Transtorno e Espectro Autista, a psicóloga cerejeirense Ana Clara Sampaio realizou palestra na noite desta sexta-feira (19) no plenário da Câmara Municipal de Cerejeiras (RO).
O abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, ONU, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.
O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social.
Algumas características como: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos podem identificar a presença do TEA.
O autismo funciona em níveis, ou seja, ele pode se manifestar de forma leve até uma forma mais severa. Esse diagnóstico detalhado será dado por um profissional da saúde.
Em cerejeiras, mães de crianças e adolescentes com Transtorno e Espectro Autista – TEA estão se organizando em um grupo que se constitui como uma atividade voltada à validação de ação em saúde, cuidar de quem cuida. O grupo tem objetivo psicossocial e sua função é trabalhar com o problema comum dos participantes, considerando que, tal problema afeta cada membro de maneira única.
O grupo de mães atípicas atua intercambiando os papéis de seus membros, os estereótipos, modificando seus vínculos dentro e fora do ambiente grupal.
Os encontros acontecem quinzenalmente, sempre nas sextas-feiras na Rua Cuiabá n.°477, bairro Maranata, com início às 19:00 h, podendo mudar o dia de acordo com as possibilidades das participantes, com duração de 3 horas, o grupo é de caráter fechado somente para mães atípicas.
As reuniões tiveram início no dia 06 de outubro de 2023, com atividades voluntárias e desde o primeiro encontro percebeu-se como as mães são participativas e engajadas. São realizadas dinâmicas de grupo, relatos pessoais e palestras. Permitindo que cada mãe possa ressignificar suas experiências e alcançar novas maneiras de lidar com seus problemas.
O grupo de mães atípicas de Cerejeiras teve início pela iniciativa da Assistente Social Erika dos Santos, que conta com a participação da Psicóloga Ana Clara Sampaio e demais voluntários.
Contatos: Instagram: super_maes2024 e WhatsApp (69) 99288-2802.
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