30/11/2021 às 17h01min - Atualizada em 30/11/2021 às 17h01min

Polícia investiga empresas suspeitas de vender remédios falsos em Rondônia

Investigações começaram após órgãos de fiscalização receberem informações da Anvisa relatando a venda e falsificação de medicamentos

Gazeta Rondônia

Duas empresas de Porto Velho foram autuadas nesta terça-feira (30) em uma operação contra a venda e falsificação de remédios. A ação foi realizada pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Decon-RO) e Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual.
 
As investigações começaram após os órgãos de fiscalização receberem informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relatando que duas empresas rondonienses, do mesmo dono, estariam comercializando produtos falsificados.

 
Segundo a denúncia, o medicamento falso poderia acarretar riscos aos tratamentos de pacientes com síndrome de Guillain-Barré, HIV e até no de pessoas com casos graves de Covid-19, pois o remédio também é usado nas Unidades de Terapia Intensivas (UTIs).
 
Ainda conforme as investigações, os preços do medicamento original variam entre R$ 2,8 mil e R$ 4 mil, mas as empresas suspeitas estariam vendendo o produto falso por R$ 100.
 
Durante as buscas nos estabelecimentos a Polícia Civil e os técnicos da vigilância sanitária municipal e estadual não localizaram medicamentos falsificados. As empresas foram autuadas por problemas com alvarás e pela falta da Autorização de Funcionamento (AFE), que é uma permissão da Anvisa para a empresa exercer atividades com medicamentos ou insumos farmacêuticos.
 
Conforme a delegada de Polícia Civil, Noelle Caroline Xavier Ribas Leite, a orientação para os consumidores é que utilizem apenas remédios com receitas médicas, desconfiem de valores muito abaixo do preço de mercado e pesquisem sobre os medicamentos adquiridos antes do uso.
 
A população pode denunciar empresas suspeitas pelo Disque denúncia 191 da Polícia Civil, pelo WhatsApp de denúncia (69) 9 8418-7820 e ainda no contato 151 da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). (G1).


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