07/01/2023 às 17h22min - Atualizada em 07/01/2023 às 17h22min

Em Cerejeiras, “Pastor Evangélico” é condenado há mais de 42 anos de prisão por ameaça, cárcere privado e estupro

Gazeta Rondônia

O Ministério Público do Estado de Rondônia obteve condenação de homem que se intitulava como pastor evangélico, o denunciado, identificado como Mauro Ribeiro Cirino de Almeida (Pastor Mauro), 45 anos, por ameaça, sequestro e cárcere privado contra sua ex-mulher, com a qual possui quatro (4) filhos pequenos, todos com idade inferior a 10 anos de idade.

A denúncia, realizada em maio de 2022, trata do caso ocorrido no segundo semestre de 2021, no município de Cerejeiras, no qual o acusado teria praticado contra sua ex-companheira os crimes de ameaça, descumprimento de medida protetiva, violência psicológica contra a mulher, tentativa de estupro, estupro e cárcere privado.


Conforme destacou o Ministério Público de Rondônia na Ação Penal, o denunciado, por não aceitar o término do relacionamento, teria realizado por diversas vezes, inclusive na frente dos filhos do casal, ameaças, ofensas, humilhações, chantagens, e ainda isolado e agredido física e sexualmente sua ex-cônjuge. O réu está preso desde o dia 20 de abril de 2022.

A sentença, proferida no dia 23 de novembro de 2022 condenou o réu a 38 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão e 03 anos, 8 meses e 20 dias de detenção em regime fechado. Totalizando a pena de 42 anos, 8 meses e 5 dias, além de reclusão e detenção, o réu foi condenado a pagar a título de indenização, o valor de um salário-mínimo para a vítima, em relação a cada um dos crimes pelo qual foi condenado, totalizando 14 salários-mínimos.
 
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ORDEM DE PASTORES DE CEREJEIRAS SE MANIFESTA
 
A Ordem de Pastores de Cerejeiras – OPCER, por meio de seu presidente, pastor Robinson Wagner Barreiros, procurado pela equipe de reportagem do portal eletrônico Gazeta Rondônia, se manifestou referente a condenação.


 
“Esse rapaz não tinha credencial de pastor, chegou na cidade abriu uma congregação de uma determinada denominação e se auto declarava como pastor, ele nunca participou da Ordem de Pastores de Cerejeiras, portanto não era reconhecido como pastor de fato pela institução OPCER”. Esclareceu Barreiros.
 
Com informações do Ministério Público de Rondônia.


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