Este questionamento tem sido muito comum e confesso que me dói o coração saber que muitas vezes a ideia de afastar por completo o filho de seu pai é uma alternativa para a família.
Primeiro, porque demonstra que a assistência emocional e financeira dos filhos quase sempre é deixada de lado pelo pai.
Segundo, porque em busca de paz, a mãe busca apagar uma parte da história da criança, que é conhecer sua origem.
Mas, de um modo geral, comprovado o abandono afetivo e financeiro, o judiciário tem admitido a exclusão do nome do pai de forma extremamente EXCEPCIONAL!
Ou seja, a regra é que não se possa excluir a filiação do registro! Não basta apenas querer retirar o nome e apresentar o pedido para o juiz, deve-se ter provas de que a relação familiar prejudica o bem estar da criança.
Também é importante que se conheça a fundo as consequências futuras, tanto nos aspectos psicológicos quanto sucessórios.
Por isso, não basta acreditar que a medida melhorará a situação da família, pois, cada caso demanda uma análise profunda do que é melhor emocional e juridicamente.