08/05/2022 às 15h28min - Atualizada em 08/05/2022 às 15h28min

40 anos de Monza no Brasil, relembre a história desse monstro da Chevrolet

Vanessa Dall Alba

Vanessa Dall Alba

Bacharel em Direito, Graduanda em Jornalismo e apaixonada pelo mundo automotivo e por carros antigos.

Vanessa Dall Alba
Em abril de 2022, o Chevrolet Monza comemorou 40 anos de sua chegada aqui no Brasil. Esse “monstrão” da GM, foi sucesso de vendas entre os anos 80 e 90, além de ser considerado um dos carros mais amados no país.
 
Com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”, o Monza tornou-se um automóvel, que mesmo com o preço superior para a época, teve mais de 850.000 unidades vendidas no mercado automotivo brasileiro.

Propaganda do Monza em 1980, com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”. Foto/Reprodução: Motor1 Uol

Propaganda do Monza em 1980, com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”. Foto/Reprodução: Motor1 Uol

 
Sua primeira versão não agradou de início os compradores, pois sua configuração de hatch com três portas e um motor 1.6 não era o que esperava o público nacional. Foi então que a GM decidiu fabricar este veículo em uma nova versão, o sedã, considerado pelos clientes um dos carros mais confortáveis e estáveis.

Origem deste modelo

A história do Monza da GM não se iniciou aqui no Brasil. Ainda na década de 1970 a montadora alemã Opel já vinha desenvolvendo um projeto do Monza. Portanto, sendo a primeira versão deste modelo.
 
Com o nome na Alemanha de Opel Ascona, o futuro Monza brasileiro, teve ainda outras duas gerações, que da mesma forma que a primeira geração não foram produzidas e nem comercializadas aqui no Brasil. Contudo, já era um indício do que o mundo chamaria de “carro global”.

O Opel Ascona foi o projeto que deu origem ao Monza da Chevrolet. O pai do Monza teve sua origem na Alemanha e graças a ele outros veículos, vieram com base em seu projeto. Foto/Reprodução: Auto - Data.

O Opel Ascona foi o projeto que deu origem ao Monza da Chevrolet. O pai do Monza teve sua origem na Alemanha e graças a ele outros veículos, vieram com base em seu projeto. Foto/Reprodução: Auto - Data.


 

Monza Hatch

 

 
Em 1982 chegava ao mercado brasileiro o primeiro Monza, o hatch nas versões básica e também SL/E,  com um motor 1.6 e uma potência de 73 cavalos. Além disso, contava com um câmbio japonês fabricado pela Isuzu.

Com uma carroceria de 3 portas, um comprimento de 4,264 metros, 1,668 m de largura e 1,349m de altura. Bem como, contava com uma distância entre-eixos de 2,574, a versão hatch do Monza reproduzia muito bem o estilo do Opel.

Foto/Reprodução: Carros Nacionais Antigos - Blogspot

Foto/Reprodução: Carros Nacionais Antigos - Blogspot



 
 
Quando o assunto é a potência esse modelo não impressionou o público. Em comparação ao Corcel e ao Passat, modelos concorrentes, o Monza hatch teve o pior desempenho na prova de aceleração, chegando a uma velocidade de apenas 147,5 km/h em 17 segundos.
 
Entretanto quando o assunto era estética o hatch era admirado por ser moderno, funcional e também espaçoso, quesitos ainda não vistos em carros daquela época. Outro fator de destaque era o seu porta-malas de capacidade total de 433 litros.

Monza sedã

 
O encontro de duas lendas do Monza sedã, as versões GLS e SL/E. Foto cedida por: Marcelo Marques, Monzeiro da cidade de Içara em Santa Catarina

O encontro de duas lendas do Monza sedã, as versões GLS e SL/E. Foto cedida por: Marcelo Marques, Monzeiro da cidade de Içara em Santa Catarina

 

Com o terreno já preparado pelo hatch, o GM decide lançar uma versão sedã do Monza. Essa configuração resultaria em uma melhor aceitação pela clientela nacional, tornando assim um sucesso de vendas desde o seu lançamento.
 
Em 1983 surge então o sedã do Chevrolet Monza, com uma carroceria de duas e quatro portas. Com a mesma estrutura do europeu Opel Ascona, a nova versão contava com 4,66 metros de comprimento. Além disso, o motor que antes era apenas o de 1.6, passa a ser fabricado também a opção de 1.8 OHC e com o sistema de carburação simples.
 
Motor do Monza sedã SL/E 1.6, versão aprimorada do antigo motor do Monza hatch. Foto/Reprodução: Motor Tudo

Motor do Monza sedã SL/E 1.6, versão aprimorada do antigo motor do Monza hatch. Foto/Reprodução: Motor Tudo


 
 

Versões do Chevrolet Monza

Entre 1982 a 1984 foram produzidas unidades da versão L para o Monza hatch 1.6. Entretanto, após o surgimento do sedã, a GM começou a fabricar outras versões nacionais. Conheça abaixo quais foram:
 
  • SL: Sua produção ocorreu entre os anos de 1984 até 1993;
  • SL/E: Versão intermediária do SL, e teve a sua fabricação entre os ano de 1984 e 1993;

Monza SL/E 1986, uma versão intermediária da versão SL. Oferecida nas opções 1.6 e 1.8. Foto/Reprodução: Motor Tudo

Monza SL/E 1986, uma versão intermediária da versão SL. Oferecida nas opções 1.6 e 1.8. Foto/Reprodução: Motor Tudo

 
S/R: Modelo esportivo da versão hatch, com a opção de motores entre 1.8 e 2.0. Além disso, o S/R contou com a relação do câmbio mais curta que as outras versões, onde o carro nas retomadas ganhava 10 segundos a mais. Outro ponto de destaque desta versão foi a utilização dos bancos esportivos da marca Recaro® e em algumas unidades era disponível o teto solar;
 
A versão S/R foi a primeira a vir equipada com bancos esportivos Recaro. Foto/Reprodução: Pastore Car Collection

A versão S/R foi a primeira a vir equipada com bancos esportivos Recaro. Foto/Reprodução: Pastore Car Collection


 
 
  • Classic: Comercializado nas cores dourado e cinza e com motores de 1.8 e 2.0. Sua fabricação ocorreu nos anos de 1986 e 1987, com opção de blusa e saia (componentes automotivos), bem como, era disponibilizado ar condicionado de série;
  • Classic SE: Esse modelo é considerado a versão de luxo do Monza, onde teve a sua fabricação apenas entre os anos de 1986 e 1987. Como componentes de série, esse veículo contava com ar condicionado e porta malas elétricos, assim como o painel digital;
  • GL: Essa versão veio para substituir a SL, entre os anos de 1994 a 1996. O Monza GL tinha direção hidráulica, vidros e travas elétricas de série, além de ter as motorizações disponíveis de 1.8 e 2.0 EFI;
  • GLS: Uma variante do SL/E, contudo foi disponibilizado nesta versão faróis de neblina, lanternas traseiras na cor fumê e também rodas de liga leve.
O GLS foi a última versão fabricada do Monza aqui no Brasil. Foto/Reprodução: Motor Tudo

O GLS foi a última versão fabricada do Monza aqui no Brasil. Foto/Reprodução: Motor Tudo

 


 

Monza GL e GLS, um sucesso de vendas

A partir dos anos 90, o Chevrolet passa por modificações, chegando então aos sedãs mais desejados pelos brasileiros, o GL e o GLS. Sendo apelidado carinhosamente como Monza Tubarão. Conheça as características que fizeram essas versões sucesso de vendas:
 
08/05/2022 às 11h55min - Atualizada em 08/05/2022 às 11h55min 40 anos de Monza no Brasil, relembre a história desse monstro da Chevrolet Vanessa Dall Alba  Em abril de 2022, o Chevrolet Monza comemorou 40 anos de sua chegada aqui no Brasil. Esse “monstrão” da GM, foi sucesso de vendas entre os anos 80 e 90, além de ser considerado um dos carros mais amados no país.   Com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”, o Monza tornou-se um automóvel, que mesmo com o preço superior para a época, teve mais de 850.000 unidades vendidas no mercado automotivo brasileiro.  Propaganda do Monza em 1980, com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”. Foto/Reprodução: Motor1 Uol Propaganda do Monza em 1980, com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”. Foto/Reprodução: Motor1 Uol  Sua primeira versão não agradou de início os compradores, pois sua configuração de hatch com três portas e um motor 1.6 não era o que esperava o público nacional. Foi então que a GM decidiu fabricar este veículo em uma nova versão, o sedã, considerado pelos clientes um dos carros mais confortáveis e estáveis. Origem deste modelo A história do Monza da GM não se iniciou aqui no Brasil. Ainda na década de 1970 a montadora alemã Opel já vinha desenvolvendo um projeto do Monza. Portanto, sendo a primeira versão deste modelo.   Com o nome na Alemanha de Opel Ascona, o futuro Monza brasileiro, teve ainda outras duas gerações, que da mesma forma que a primeira geração não foram produzidas e nem comercializadas aqui no Brasil. Contudo, já era um indício do que o mundo chamaria de “carro global”.  O Opel Ascona foi o projeto que deu origem ao Monza da Chevrolet. O pai do Monza teve sua origem na Alemanha e graças a ele outros veículos, vieram com base em seu projeto. Foto/Reprodução: Auto - Data. O Opel Ascona foi o projeto que deu origem ao Monza da Chevrolet. O pai do Monza teve sua origem na Alemanha e graças a ele outros veículos, vieram com base em seu projeto. Foto/Reprodução: Auto - Data.  Monza Hatch     Em 1982 chegava ao mercado brasileiro o primeiro Monza, o hatch nas versões básica e também SL/E,  com um motor 1.6 e uma potência de 73 cavalos. Além disso, contava com um câmbio japonês fabricado pela Isuzu.  Com uma carroceria de 3 portas, um comprimento de 4,264 metros, 1,668 m de largura e 1,349m de altura. Bem como, contava com uma distância entre-eixos de 2,574, a versão hatch do Monza reproduzia muito bem o estilo do Opel.  Foto/Reprodução: Carros Nacionais Antigos - Blogspot Foto/Reprodução: Carros Nacionais Antigos - Blogspot   O Monza hatch era o segundo carro comercializado nacionalmente com motor transversal, o primeiro era o Fiat 147. Outras características inéditas da GM também foram vistas a partir desta versão, como por exemplo a tração dianteira.   Quando o assunto é a potência esse modelo não impressionou o público. Em comparação ao Corcel e ao Passat, modelos concorrentes, o Monza hatch teve o pior desempenho na prova de aceleração, chegando a uma velocidade de apenas 147,5 km/h em 17 segundos.   Entretanto quando o assunto era estética o hatch era admirado por ser moderno, funcional e também espaçoso, quesitos ainda não vistos em carros daquela época. Outro fator de destaque era o seu porta-malas de capacidade total de 433 litros. Monza sedã   O encontro de duas lendas do Monza sedã, as versões GLS e SL/E. Foto cedida por: Marcelo Marques, Monzeiro da cidade de Içara em Santa Catarina. O encontro de duas lendas do Monza sedã, as versões GLS e SL/E. Foto cedida por: Marcelo Marques, Monzeiro da cidade de Içara em Santa Catarina.  Com o terreno já preparado pelo hatch, o GM decide lançar uma versão sedã do Monza. Essa configuração resultaria em uma melhor aceitação pela clientela nacional, tornando assim um sucesso de vendas desde o seu lançamento.   Em 1983 surge então o sedã do Chevrolet Monza, com uma carroceria de duas e quatro portas. Com a mesma estrutura do europeu Opel Ascona, a nova versão contava com 4,66 metros de comprimento. Além disso, o motor que antes era apenas o de 1.6, passa a ser fabricado também a opção de 1.8 OHC e com o sistema de carburação simples.  Motor do Monza sedã SL/E 1.6, versão aprimorada do antigo motor do Monza hatch. Foto/Reprodução: Motor Tudo Motor do Monza sedã SL/E 1.6, versão aprimorada do antigo motor do Monza hatch. Foto/Reprodução: Motor Tudo Versões do Chevrolet Monza Entre 1982 a 1984 foram produzidas unidades da versão L para o Monza hatch 1.6. Entretanto, após o surgimento do sedã, a GM começou a fabricar outras versões nacionais. Conheça abaixo quais foram:   SL: Sua produção ocorreu entre os anos de 1984 até 1993;   SL/E: Versão intermediária do SL, e teve a sua fabricação entre os ano de 1984 e 1993;  Monza SL/E 1986, uma versão intermediária da versão SL. Oferecida nas opções 1.6 e 1.8. Foto/Reprodução: Motor Tudo Monza SL/E 1986, uma versão intermediária da versão SL. Oferecida nas opções 1.6 e 1.8. Foto/Reprodução: Motor Tudo  S/R: Modelo esportivo da versão hatch, com a opção de motores entre 1.8 e 2.0. Além disso, o S/R contou com a relação do câmbio mais curta que as outras versões, onde o carro nas retomadas ganhava 10 segundos a mais. Outro ponto de destaque desta versão foi a utilização dos bancos esportivos da marca Recaro® e em algumas unidades era disponível o teto solar;  A versão S/R foi a primeira a vir equipada com bancos esportivos Recaro. Foto/Reprodução: Pastore Car Collection A versão S/R foi a primeira a vir equipada com bancos esportivos Recaro. Foto/Reprodução: Pastore Car Collection Classic: Comercializado nas cores dourado e cinza e com motores de 1.8 e 2.0. Sua fabricação ocorreu nos anos de 1986 e 1987, com opção de blusa e saia (componentes automotivos), bem como, era disponibilizado ar condicionado de série;   Classic SE: Esse modelo é considerado a versão de luxo do Monza, onde teve a sua fabricação apenas entre os anos de 1986 e 1987. Como componentes de série, esse veículo contava com ar condicionado e porta malas elétricos, assim como o painel digital;   GL: Essa versão veio para substituir a SL, entre os anos de 1994 a 1996. O Monza GL tinha direção hidráulica, vidros e travas elétricas de série, além de ter as motorizações disponíveis de 1.8 e 2.0 EFI;  O GLS foi a última versão fabricada do Monza aqui no Brasil. Foto/Reprodução: Motor Tudo O GLS foi a última versão fabricada do Monza aqui no Brasil. Foto/Reprodução: Motor Tudo   GLS: Uma variante do SL/E, contudo foi disponibilizado nesta versão faróis de neblina, lanternas traseiras na cor fumê e também rodas de liga leve.   https://www.youtube.com/watch?v=2opprbJ-TjE Monza GL e GLS, um sucesso de vendas A partir dos anos 90, o Chevrolet passa por modificações, chegando então aos sedãs mais desejados pelos brasileiros, o GL e o GLS. Sendo apelidado carinhosamente como Monza Tubarão. Conheça as características que fizeram essas versões sucesso de vendas:  A parte interna do Monza GL e GLS era conhecida por seu conforto e versatilidade. Foto/Reprodução: Ateliê do Carro A parte interna do Monza GL e GLS era conhecida por seu conforto e versatilidade. Foto/Reprodução: Ateliê do Carro    Injeção eletrônica monoponto;   1.8 EFI com potência de 99 cavalos e 16,0 kgfm,   2.0 EFI chegando a 110 cavalos de potência e 16,8 kgfm;   Câmbio automático de 3 marchas;   Porte medindo cerca de 4,493 m.   Nos últimos anos de sua fabricação, o Chevrolet Monza foi perdendo lugar no mercado automotivo para outros modelos da própria Chevrolet e também de seus concorrentes. Chegando ao seu fim no ano de 1996. Contudo, deixando muitas lembranças e saudades para os amantes deste carro.          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Não, mas gostaria de aprender 70.5% Sim 19.7% Mais ou menos 9.8% Anuncie Gratuitamente »Imóveis Veículos Classificados Publicidade 3Publicidade 4Publicidade 5  Gazeta RondôniaInstitucional Quem Somos Política de Privacidade Anuncie Serviços Classificados Imóveis Veículos Guia Comercial Multimídia Notícias Vídeos Fotos Agenda de Eventos Atendimento Central de Atendimento Acessar Conta Cadastre-se © 2022 Gazeta Rondônia - Todos os direitos reservadosGazetarondonia01@gmail.comFale Conosco!

08/05/2022 às 11h55min - Atualizada em 08/05/2022 às 11h55min 40 anos de Monza no Brasil, relembre a história desse monstro da Chevrolet Vanessa Dall Alba Em abril de 2022, o Chevrolet Monza comemorou 40 anos de sua chegada aqui no Brasil. Esse “monstrão” da GM, foi sucesso de vendas entre os anos 80 e 90, além de ser considerado um dos carros mais amados no país. Com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”, o Monza tornou-se um automóvel, que mesmo com o preço superior para a época, teve mais de 850.000 unidades vendidas no mercado automotivo brasileiro. Propaganda do Monza em 1980, com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”. Foto/Reprodução: Motor1 Uol Propaganda do Monza em 1980, com o slogan “Poucos têm o que muitos desejam”. Foto/Reprodução: Motor1 Uol Sua primeira versão não agradou de início os compradores, pois sua configuração de hatch com três portas e um motor 1.6 não era o que esperava o público nacional. Foi então que a GM decidiu fabricar este veículo em uma nova versão, o sedã, considerado pelos clientes um dos carros mais confortáveis e estáveis. Origem deste modelo A história do Monza da GM não se iniciou aqui no Brasil. Ainda na década de 1970 a montadora alemã Opel já vinha desenvolvendo um projeto do Monza. Portanto, sendo a primeira versão deste modelo. Com o nome na Alemanha de Opel Ascona, o futuro Monza brasileiro, teve ainda outras duas gerações, que da mesma forma que a primeira geração não foram produzidas e nem comercializadas aqui no Brasil. Contudo, já era um indício do que o mundo chamaria de “carro global”. O Opel Ascona foi o projeto que deu origem ao Monza da Chevrolet. O pai do Monza teve sua origem na Alemanha e graças a ele outros veículos, vieram com base em seu projeto. Foto/Reprodução: Auto - Data. O Opel Ascona foi o projeto que deu origem ao Monza da Chevrolet. O pai do Monza teve sua origem na Alemanha e graças a ele outros veículos, vieram com base em seu projeto. Foto/Reprodução: Auto - Data. Monza Hatch Em 1982 chegava ao mercado brasileiro o primeiro Monza, o hatch nas versões básica e também SL/E, com um motor 1.6 e uma potência de 73 cavalos. Além disso, contava com um câmbio japonês fabricado pela Isuzu. Com uma carroceria de 3 portas, um comprimento de 4,264 metros, 1,668 m de largura e 1,349m de altura. Bem como, contava com uma distância entre-eixos de 2,574, a versão hatch do Monza reproduzia muito bem o estilo do Opel. Foto/Reprodução: Carros Nacionais Antigos - Blogspot Foto/Reprodução: Carros Nacionais Antigos - Blogspot O Monza hatch era o segundo carro comercializado nacionalmente com motor transversal, o primeiro era o Fiat 147. Outras características inéditas da GM também foram vistas a partir desta versão, como por exemplo a tração dianteira. Quando o assunto é a potência esse modelo não impressionou o público. Em comparação ao Corcel e ao Passat, modelos concorrentes, o Monza hatch teve o pior desempenho na prova de aceleração, chegando a uma velocidade de apenas 147,5 km/h em 17 segundos. Entretanto quando o assunto era estética o hatch era admirado por ser moderno, funcional e também espaçoso, quesitos ainda não vistos em carros daquela época. Outro fator de destaque era o seu porta-malas de capacidade total de 433 litros. Monza sedã O encontro de duas lendas do Monza sedã, as versões GLS e SL/E. Foto cedida por: Marcelo Marques, Monzeiro da cidade de Içara em Santa Catarina. O encontro de duas lendas do Monza sedã, as versões GLS e SL/E. Foto cedida por: Marcelo Marques, Monzeiro da cidade de Içara em Santa Catarina. Com o terreno já preparado pelo hatch, o GM decide lançar uma versão sedã do Monza. Essa configuração resultaria em uma melhor aceitação pela clientela nacional, tornando assim um sucesso de vendas desde o seu lançamento. Em 1983 surge então o sedã do Chevrolet Monza, com uma carroceria de duas e quatro portas. Com a mesma estrutura do europeu Opel Ascona, a nova versão contava com 4,66 metros de comprimento. Além disso, o motor que antes era apenas o de 1.6, passa a ser fabricado também a opção de 1.8 OHC e com o sistema de carburação simples. Motor do Monza sedã SL/E 1.6, versão aprimorada do antigo motor do Monza hatch. Foto/Reprodução: Motor Tudo Motor do Monza sedã SL/E 1.6, versão aprimorada do antigo motor do Monza hatch. Foto/Reprodução: Motor Tudo Versões do Chevrolet Monza Entre 1982 a 1984 foram produzidas unidades da versão L para o Monza hatch 1.6. Entretanto, após o surgimento do sedã, a GM começou a fabricar outras versões nacionais. Conheça abaixo quais foram: SL: Sua produção ocorreu entre os anos de 1984 até 1993; SL/E: Versão intermediária do SL, e teve a sua fabricação entre os ano de 1984 e 1993; Monza SL/E 1986, uma versão intermediária da versão SL. Oferecida nas opções 1.6 e 1.8. Foto/Reprodução: Motor Tudo Monza SL/E 1986, uma versão intermediária da versão SL. Oferecida nas opções 1.6 e 1.8. Foto/Reprodução: Motor Tudo S/R: Modelo esportivo da versão hatch, com a opção de motores entre 1.8 e 2.0. Além disso, o S/R contou com a relação do câmbio mais curta que as outras versões, onde o carro nas retomadas ganhava 10 segundos a mais. Outro ponto de destaque desta versão foi a utilização dos bancos esportivos da marca Recaro® e em algumas unidades era disponível o teto solar; A versão S/R foi a primeira a vir equipada com bancos esportivos Recaro. Foto/Reprodução: Pastore Car Collection A versão S/R foi a primeira a vir equipada com bancos esportivos Recaro. Foto/Reprodução: Pastore Car Collection Classic: Comercializado nas cores dourado e cinza e com motores de 1.8 e 2.0. Sua fabricação ocorreu nos anos de 1986 e 1987, com opção de blusa e saia (componentes automotivos), bem como, era disponibilizado ar condicionado de série; Classic SE: Esse modelo é considerado a versão de luxo do Monza, onde teve a sua fabricação apenas entre os anos de 1986 e 1987. Como componentes de série, esse veículo contava com ar condicionado e porta malas elétricos, assim como o painel digital; GL: Essa versão veio para substituir a SL, entre os anos de 1994 a 1996. O Monza GL tinha direção hidráulica, vidros e travas elétricas de série, além de ter as motorizações disponíveis de 1.8 e 2.0 EFI; O GLS foi a última versão fabricada do Monza aqui no Brasil. Foto/Reprodução: Motor Tudo O GLS foi a última versão fabricada do Monza aqui no Brasil. Foto/Reprodução: Motor Tudo GLS: Uma variante do SL/E, contudo foi disponibilizado nesta versão faróis de neblina, lanternas traseiras na cor fumê e também rodas de liga leve. https://www.youtube.com/watch?v=2opprbJ-TjE Monza GL e GLS, um sucesso de vendas A partir dos anos 90, o Chevrolet passa por modificações, chegando então aos sedãs mais desejados pelos brasileiros, o GL e o GLS. Sendo apelidado carinhosamente como Monza Tubarão. Conheça as características que fizeram essas versões sucesso de vendas: A parte interna do Monza GL e GLS era conhecida por seu conforto e versatilidade. Foto/Reprodução: Ateliê do Carro A parte interna do Monza GL e GLS era conhecida por seu conforto e versatilidade. Foto/Reprodução: Ateliê do Carro Injeção eletrônica monoponto; 1.8 EFI com potência de 99 cavalos e 16,0 kgfm, 2.0 EFI chegando a 110 cavalos de potência e 16,8 kgfm; Câmbio automático de 3 marchas; Porte medindo cerca de 4,493 m. Nos últimos anos de sua fabricação, o Chevrolet Monza foi perdendo lugar no mercado automotivo para outros modelos da própria Chevrolet e também de seus concorrentes. Chegando ao seu fim no ano de 1996. Contudo, deixando muitas lembranças e saudades para os amantes deste carro. 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Não, mas gostaria de aprender 70.5% Sim 19.7% Mais ou menos 9.8% Anuncie Gratuitamente »Imóveis Veículos Classificados Publicidade 3Publicidade 4Publicidade 5 Gazeta RondôniaInstitucional Quem Somos Política de Privacidade Anuncie Serviços Classificados Imóveis Veículos Guia Comercial Multimídia Notícias Vídeos Fotos Agenda de Eventos Atendimento Central de Atendimento Acessar Conta Cadastre-se © 2022 Gazeta Rondônia - Todos os direitos [email protected] Conosco!

 

 
  • Injeção eletrônica monoponto;
  • 1.8 EFI com potência de 99 cavalos e 16,0 kgfm,
  • 2.0 EFI chegando a 110 cavalos de potência e 16,8 kgfm;
  • Câmbio automático de 3 marchas;
  • Porte medindo cerca de 4,493 m.
 
Nos últimos anos de sua fabricação, o Chevrolet Monza foi perdendo lugar no mercado automotivo para outros modelos da própria Chevrolet e também de seus concorrentes. Chegando ao seu fim no ano de 1996. Contudo, deixando muitas lembranças e saudades para os amantes deste carro.

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