02/10/2023 às 12h16min - Atualizada em 02/10/2023 às 12h16min

Coluna Política & Murupi

Gazeta Rondônia
Leo Ladeia

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1- Holofotes, supremas mentiras e nada de novo no front
 

Em 3 de fevereiro de 2023, descrente, decepcionado e frustrado decidi mais uma vez parar de escrever esta coluna ad eternum e mais três dias. Não pela primeira vez nem pelo mesmo motivo. O break agora é porque o país estava no pantanoso terreno da proibição da liberdade de expressão. Jornalistas e até parlamentares sendo cerceados, presos, auto exílio, enfim, o retrato final do esboço que começou com Bolsonaro assumindo a presidência da República e que ganhou cores com a pandemia, a mudança do foro da Lavajato para Brasília, a homologação da candidatura Lula e a mais conflituosa e estranha eleição para presidência que o Brasil viu.


Resolvi parar de bater em ponta de faca, mas não resisti quando me provocaram os colegas Natália do “Portal SGC” e Osmar Silva do site “Notícias Tudo Aqui”. Vou continuar. A liberdade de expressão é o valor maior da imprensa e assim como escrevo sobre o que acredito, aceito - mesmo sem concordar - com a linha adotada pelas “lojinhas de comunicação” do Brasil travestidas de imprensa e domesticadas com a ração financeira dos governos. A $uprema lei da velha imprensa não é de agora. Para lembrar, durante a ditadura militar dos anos 60, uma rede passava aos domingos no seu programa de maior audiência “A Semana do Presidente” e outra rede na mesma linha trazia “Amaral Neto, o Repórter, mostrando o milagre brasileiro e escondendo a guerra suja e o antagonismo que pipocava aqui e ali. A barca virou, o tempo passou e hoje, a maior rede de televisão brasileira jacta-se de defensora da democracia e tenta reescrever a sua história depois de ter sido soterrada pelas Diretas Já. O Tempora! O Mores! ou como diria o Zé de Nana, “a novidade mesmo é a velha canalhice”.

Volto a escrever pois nada tenho a temer, mas muito a perder se abdicar da liberdade de expressão cada dia mais cerceada. Volto a escrever para evitar a paranoia de ver em cada palavra um sinal de que devo me conter. Volto a escrever para exorcizar meus demônios e reafirmar minhas crenças. Volto a escrever para viver.

Eu tenho lado. Sou conservador, democrata, apoio o estado mínimo, a liberdade de expressão, a constituição da forma tal como foi escrita, sem modificações, salvo se pelo parlamento qualificado. Quero a harmonia e independência entre os poderes, entendendo que o poder mais relevante é o legislativo visto que é exercido em nome do povo por seus representantes eleitos. Aceito o dissenso como forma de convivência política e, para quem foi e ainda é lacrado como fascista, golpista, gado e “mané perdedor” tudo isso apenas me motiva.

2- O último pingo

A frase “Só pode haver um!” do filme Highlander lacrou no STF. Só Luix Fux é magistrado de carreira. Os outros segundo Zé de Nana, “possuem finório saber jurídico, reputação nihilibada e um baita pistolão”. Pois é, né?
 
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Fonte: Leo Ladeira.

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